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O MUNDO EM RESPOSTA À DESESPERANÇA

Eliane Triska


Tuas falas a mim, são só perguntas
A razão, do meu ser, porque eu abrigo
Sobre mim, aos milhões, meus inimigos.
É deles ou de ti que tanto assuntas?


Não sabes quem eu sou... Já saberás!
Pois os homens viris no sabre cunham,
Da flauta as vibrações, quando o empunham,
E nele orquestram sons de sabiás.


Meu passamento? Não! Oh, que desastre!
Que baste um só sentido... São meus dias!
Negado para a morte...  Pobre Sartre!


A ti não cederei! Seria o cúmulo!
Primeiro: se eu me for (à revelia)
Quem poderá servir-te como túmulo?

Fevereiro/2014


 
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 09/02/2014
Alterado em 12/02/2014
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