Textos

*SENHA*

Ponte longilínea, capturas do instante
Fugidio... sutilezas da indivisibilidade.
Quer do passo a correnteza ser passante
confluindo o sentimento que se sabe.


Inaugurando um mundo... mund’outro,
Contemporiza a partida adiada.
Veneza bela de sentir tão louco
É  repouso... Nossa hora de chegada.


Risos que se quebram, então que venha
O inventário da memória que pondera
Desabotoando o abraço, que é a senha
Há tanto em mim guardado... Pudera!

Desejos sublimados... suspensão
Que o segredo abafado prometeu,
À ponte inclinada em contrição
Entregar a ti... meu amor no teu!

Canos, 27 de janeiro de 2007/RS
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 01/02/2007
Alterado em 26/06/2008
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