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Suores

Eliane Triska


O tempo é de suores... Pobrezinho!
Os líquidos num corpo de mulher,
Transbordam... Enchem dois copos de vinho.
Vem um qualquer e os toma de colher?

Ó liberdade! Ó tórridos lodais!
A mente sem cabeça, ao cadafalso,
Que rola nos degraus dos comensais
Do pensamento que, num verso, eu alço!

Reinos e Deus, convoquem-me às falanges!
Eu luto! E no meu luto eu me prometo
Deixar os meus chacais mortos no Gangues.

Pois todos de maldade estão famintos.
E no confessionário de um soneto,
Um choro e tantos outros mais... Eu minto?



Canoas, 24 de junho de 2013

 
 
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 21/06/2013
Alterado em 13/08/2014
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