Textos

Tempo Ambarino
Ah!  Prata, que aos teus cabelos enfeitas
Traz-te um brilho - sol a pino - nacarado
Escassos... invernos d’águas no cerrado
Inspirando este solo de colheitas.


Perfumas... É o meu Tempo Ambarino
Tornando-o  mel de seiva, almiscarado.
À noite, tu camuflado e clandestino
Me beijas, como beija um condenado!


São fantasias... Reconheço! Que importa!
Se a lua em eclipses exorta
O sol do amor - recluso ao anoitecer.


Se me negas teus carinhos... Deixa assim...
Um dia, se sozinho... Vinde a mim!
Será tarde!... Como um dia a morrer!


Canoas,13 de outubro/2007-RS



Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 13/10/2007
Alterado em 05/08/2009
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